Um pouco de tudo sobre o nada. Ou nada sobre tudo. Ou qualquer coisa...

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que eu aprendi com a Alemanha

Desde que adotei a Alemanha como lar, em Agosto de 2012, posso não ter aprendido muito bem o idioma do demônio local, mas algumas coisas eu com certeza já sei de cor e salteado:


- Mercados não abrem domingo. 
Pode parecer uma coisa boba, mas FAÇAM UMA LISTA DE SUPERMERCADO. Eu nunca levei isso muito em consideração, ia no mercado e comprava o que eu queria e/ou lembrava que precisava, e se esquecia de algo, simplesmente voltava no dia seguinte e pronto. Isso não existe aqui. Se está nos seus planos fazer um bolo no domingo, compre tudo no sábado. Não existe o "ops, esqueci o fermento, deixa eu correr alí no mercado". De novo, parece uma coisa boba, mas mercado fechado pleno domingo bagunçou meu raciocinio no começo.


Uma pequena amostra dos tipos de pães daqui...
- Padaria é pra comprar pão.
Tão óbvio né? Pois bem, eu no Brasil sempre voltava da padaria com pão, queijo, presunto, leite, requeijão, e de vez em quando até um sorvete ou lata de leite condensado. Na Alemanha isso não existe: padaria é pra comprar pão. Só, somente só...pão! De todos os tipos, sabores, tamanhos e cores (a diversidade de pães aqui é um negócio de gordo LOUCO) mas apenas pão! E um cafezinho. E olhe lá!




- Clínicas médicas fecham para o almoço.
Lembre-se sempre de checar o relógio antes de ir ao médico, ou até mesmo antes de ligar para marcar uma consulta. Se for entre 12h e mais ou menos 15h, esqueça! Não apenas os consultórios fecham, como nem uma secretariazinha fica lá pra atender telefone. Já perdi as contas de quantas vezes liguei pra marcar médico e caí direto na secretária (o que é ótimo quando você precisa da maldita consulta com certa urgência...)



- Médico de famiília existe, e todo mundo tem.
Ainda sobre médicos, aqui existe o tal "Médico de Famiília", que nada mais é do que um cliínico geral com nome bonitinho. É aquele que tem todo o teu histórico, e toda vez que você sente alguma dor, ou tem qualquer problema, tem que ir primeiro nele, e ele então faz um encaminhamento pro especialista necessário. Honestamente eu acho isso um atraso de vida, maaaaaaassssss... (temos um médico de famiília aqui agora, mas durante os quase 2 anos que moramos em Köln não, e nunca nos fez falta...mas enfim)



- Uma pedra no rim te deixa 1 semana internado no hospital.
Usei esse exemplo porquê foi o que aconteceu com o meu marido, mas isso também acontece com outros procedimentos "simples". Meu marido foi internado 2 vezes com pedra no rim (ele é uma fábrica coitado, mas isso não vem ao caso...). Em ambas ficou quase a semana inteira internado (no Brasil o máximo que ele ficou se eu não me engano foi 2 dias). Motivo? Convincente, nenhum. O convênio paga todos os exames e procedimentos, mas a estadia no hospital sai do nosso bolso. Ou seja: "vamos segurar esse cara aqui". Mas serviram cerveja (sem álcool, mas cerveja!) pra ele no hospital, então acho que existe um ponto positivo...



- Domingo é sagrado.
A lei do silêncio aqui funciona. De segunda à sábado: até às 22h. Domingo: NADA! Absolutamente nada! Se você mora em apartamento então, nem um mísero quadro você pode pregar na parede. Cortar a grama do jardim? Jamais, faça isso nos outros dias.




- Alemão ADORA um papel.
O que mais me irrita aqui: burocracia. Pra TUDO! Tudo aqui tem que ter um papel, tudo demora, nada é resolvido de maneira simples. Acho que foi um alemão que disse "pra quê simplificar se podemos dificultar?".  Primeiro que quando você muda de cidade, mesmo que seja vizinha, precisa ir na prefeitura se cadastrar. Isso leva tempo, tem horário certo, filas e todas essas coisas gostosas. Quando tudo estiver ok, voceê recebe uma carta "ok, você está cadastrado na nossa cidade" (isso que eu chamo de gastar papel à toa, mas enfim). Agora estou no processo de tirar minha carteira de motorista alemã aqui DESDE JUNHO E NEM A PROVA TEÓRICA EU PUDE FAZER AINDA. Motivo? Chatisse! Tive que ir me cadastrar em uma auto escola, depois ir na prefeitura, depois voltar na auto escola, depois ir no "Detran" daqui, depois esperar MESES pra esse Detran "liberar" a minha papelada pra auto escola, aí tava faltando documento, aí volta pro Detran, aí o Detran me fala que eu preciso de um comprovante que eu não tentei tirar carteira de motorista na outra cidade que eu morava (?????), aí entra em contato com a prefeitura dessa antiga cidade, aí mandam pro Detran um certificado que eu nunca tentei fazer esse processo lá,  aí o Detran manda minha papelada pra auto escola, aí eu ligo na auto escola e minha papelada chegou mas só posso fazer a prova teórica a partir de 02 de Dezembro, mas estarei viajando e só volto dia 10, aí eles só fazem a prova uma vez por semana e já vão fechar pro fim do ano, então só em Janeiro, e eu já cansei de escrever sobre isso.

- Pedestres e ciclistas são respeitados.
Isso é um exemplo de educação! Pedestre nem precisa olhar ao atravessar a rua (eu, como boa brasileira que sou, sempre olho mil vezes pra todos os lados, mas vejo muita gente nem mexendo a cabeça). Se tem uma faixa de pedestre, o carro pára e ponto final. Acho isso lindo! O mesmo com ciclistas, nas ruas mais movimentadas existem ciclovias e carro nenhum anda (ou estaciona) na mesma. Se não tem ciclovia, o ciclista anda perto da calçada e o carro só o ultrapassa se tiver espaço suficiente pra isso, e sem pressa, sem buzinar, sem encher o saco. O Brasil podia aprender um pouquinho disso...


Exemplo de receita por aqui.
- Remédio, só com receita.
Tirando alguns tipo "Benegrip", pra tudo aqui você vai precisar de receita (motivo pelo qual eu sempre trago uma farmácia na mala quando vou ao Brasil #alokahipocondriaca). Uma vez precisei comprar Aciclovir e o cara me falou que só podia me vender a pomada, o comprimido não. Depois estava morrendo de gripe, com terríveis dores de cabeça, e só consegui um spray pro nariz. Até anticoncepcional só é vendido com receita (aqui eu volto no tópico sobre horário de almoço das clįnicas médicas: precisei ir na ginecologista apenas pra pegar a receita da minha piílula, e tive que esperar na porta do consultório por quase 2 HORAS enquanto a secretaria estava em horário de almoço brincando no celular - eu vi! - e não podia me dar uma porra de pedaço de papel)



Eu tenho certeza que quando postar esse texto, lembrarei de mais "casos"... isso com certeza terá próximos capítulos...




Tschüss :)
Naty


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O dia que eu recusei chocolate.

Mesmo morando na Alemanha desde 2012, eu estou (bem) longe de ser fluente em alemão. E não é por falta de estudo não, é por ser um idioma do capeta difícil pra caramba mesmo!

Quem disse que “a vida é muito curta pra aprender alemão” é um gênio e eu não poderia concordar mais. Nunca pensei em estudar essa língua, mas por ironia do destino vim morar aqui e tenho que aprender né? Então vamo que vamo!

Não lembro exatamente quando, talvez em Dezembro, eu e o meu marido fomos passear em uma cidade vizinha. Jantamos por lá, em um restaurante com um peixe frito delicioso. Estávamos terminando de comer, e a garçonete nos perguntou algo apontando para a sobremesa que estava no balcão. Como o nosso alemão é fluentíssimo, não entendemos muito bem o que ela perguntou, mas pelo contexto da situação, entendi que ela estava perguntando se não gostaríamos de pedir a sobremesa também. Parecia uma sobremesa dos deuses do chocolate, mas dissemos que não. Ok, terminamos de comer e continuamos na mesa terminando de tomar meu chá gelado.

5 minutos depois, a mesma garçonete perguntou a mesma coisa para uma mesa cheia de mulheres sentada perto da gente. Elas com um enorme sorriso responderam que “claro que queremos”. Pensei comigo: “deve ser até barata essa sobremesa…mas não me lembro da garçonete ter falado nenhum valor…bom, enfim!”

A garçonete sorridente levou todas os doces que estavam no balcão para a mesa das meninas, disse apenas um “aqui está” e pronto. A mulherada feliz da vida caiu de boca no chocolate e me deu um estalo: “Peraí…ela não cobrou a sobremesa das meninas…mas…ah não…ela DEU a sobremesa! Caramba, ela estava nos perguntando se queríamos a sobremesa DE GRAÇA? Eu recusei doce na faixa, foi isso mesmo??!!”

Nesse momento meu marido já estava chorando de rir da minha cara de decepção por não ter entendido a pergunta de cara e ter ficado sem doce…e de graça! (não que eu seja mão de vaca, mas sobremesa na faixa não aparece todo dia, e muito menos se recusa!)

Fiquei uma boa meia hora pensando naquilo… no doce que eu deixei de comer, e na minha burrice em não entender a pergunta. Eu sei que não falo alemão direito, mas achava que uma coisa simples como “sobremesa de graça” seria de fácil entendimento pra minha pessoa. Doce ilusão…


Tschüss,

Naty
Sem mais.



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A evolução das redes sociais

Eu bem me lembro quando a internet começou a bombar (taí uma prova de que estou ficando velha: sim, eu vivi em um mundo sem internet!)
Lembro que a primeira coisa que eu fiz foi fazer um email, devia ter uns 11, 12 anos se eu não me engano…achava o máximo, mesmo não tendo NINGUÉM pra mandar email (eu hoje realmente não consigo entender porque eu achava legal…mas enfim.)

Geração atual nem imagina o que significa isso.
Algum tempo depois veio o ICQ. Ahhhhh, o ICQ… aquele “ó ou!” era meu som favorito, virou até toque de mensagem no meu celular anos depois… eu achava tão mágico falar com as pessoas por meio de um computador! Tinha um quê de “status”, de fazer parte das cool kids da escola… quem tinha ICQ tava ahazando! E os números gigantes? Claro, porque ICQ não era com nome e sobrenome como é o Facebook de hoje em dia… sua “identidade” era uma sequência de números aleatórios, e quanto menor ele era, mais tempo você tinha o seu perfil, era como se você fosse mais experiente. Gente… que babaquice, né não?! Mas eu AMAVA!! Lembro que contava os minutos pra poder ir pro computador ficar gastando horas no ICQ. Claro que a conexão era discada, e eu morava no interior de Minas Gerais na época, então dá pra ter uma idéia da velocidaaaaaaaaaaaaaaade que era. Mas era demais!

Depois conheci o Fotolog. Gente, o Fotolog… um site pra você publicar suas fotos, fazer amigos, conhecer gente… que coisa mágica! Mas você só podia postar uma foto por dia e receber 10 comentários em cada foto (eram 10 ou menos? Não lembro…). Se quisesse postar mais fotos por dia, tinha que pagar para ser um “gold member”. NOSSAAAAA GOLD MEMBER! Isso sim era ostentação! Morria de inveja de quem postava 10 fotos por dia… fotos aleatórias, do nada, mas 10 fotos por dia. Escrevendo isso hoje eu vejo o quão bobinha eu era por gostar tanto de uma coisa tão sem nexo...


"Bad bad server...no donut for you!"
Aí veio o auge: Orkut. Me lembro de ter sido a primeira do meu grupo de amigos a fazer um perfil… vivia explicando como ele funcionada pra todo mundo. E adorava fazer isso (??).  O Orkut servia basicamente para três coisas:
1: fazer parte de comunidades ridículas, babacas e sem sentido do tipo “Eu sou um espermatozóide vencedor”, “Clube das namoradas perfeitas” – eu fazia parte dessa, confesso, “Solteira sim, sozinha nunca” entre outras mais sem sentido ainda.
2: mostrar pro mundo seu status de relacionamento. Não sei porque, mas era uma COISA! O Orkut foi a primeira rede social que bombou de verdade, acredito que por ser novidade todo mundo adorava poder saber se fulano estava namorando ou solteiro…
3: se exibir. No seu perfil você podia ter um álbum com 12 fotos (no começo, depois esse número aumentou). E não tinha essa de deixar um álbum “privado para amigos” como no Facebook não, as fotos eram públicas mesmo.  Eu por exemplo, era dessas que trocava as fotos toda semana, porque sempre curti um flash mesmo. Você não podia curtir e nem comentar nas fotos, era simplesmente para se exibir! Achava divertido ver as fotos dos outros, saber quando um casal estava em briga por não terem mais fotos juntas, essas coisas de adolescente: fuxicar a vida alheia.
Mas eu tinha meus momentos de raiva do Orkut também. Perdi a conta de quantas vezes deletei meu perfil. E refiz. E deletei. E refiz de novo. Por que? Sei lá… “revolta” talvez. Sou geminiana né, tenho tendências bipolares…


O polegar mais famoso da era digital.
Agora temos a maior rede social do mundo: Facebook. A rede social onde todo mundo é feliz, todo mundo é bonito (Instagram e outros mil aplicativos de edição de fotos estão aí pra dar aquele trato no visual e disfarçar as olheiras e espinhas), todo mundo reclama do governo, todo mundo fala “imagina na Copa”, todo mundo posta fotos do céu (com sol ou chuva) e todo mundo é amigo de todo mundo.  Eu faço a maior parte disso também, não nego. Adoro o Facebook! Ainda mais morando longe, é uma maneira de manter contato com família e amigos, ver como todos estão, bater papo… (mentira que esse último eu não faço porque sou anti-social na internet e não abro o chat do Facebook NUNCA) mas enfim! Facebook é “essencial” hoje em dia… até minha avó tem (sim!)

Mas às vezes fico pensando como seria minha vida se não existissem redes sociais… talvez todos nós seríamos um pouco diferentes. Já parou pra pensar nisso? O que você faria de diferente? Ou não faria nada? Ou não consegue imaginar uma vida sem Facebook, Instagram e Twitter? Eu honestamente não sei como seria… mas uma coisa eu tenho certeza: vou compartilhar agora esse texto no Facebook.



Tschüss,
Naty


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Eu e os alemães...

Alemão é um povo estranho!
Sempre disse isso, e hoje tive 38375627282975% de certeza que eles são, DE FATO muito estranhos.

Estou eu dentro do ônibus lotado indo pra casa, sentada perto da porta traseira do veículo. Eis que na primeira estação, entra um senhorzinho (bem senhor mesmo – eu sou péssima pra adivinhar a idade das pessoas, mas menos que 80 aquele senhor não tinha!) com dificuldade de se locomover e usando uma bengala. Percebi que ele estava precisando de ajuda pra subir no ônibus e, como bom ser humano que sou, me ofereci para ajudá-lo com um sorriso no rosto (porque além de bom ser humano, eu sou simpática também). O que recebi em troca desse gesto de gentileza? O seguinte “agradecimento”: “Eu não sou nenhum velho, mocinha!”. OI???

Primeiro: você é velho sim! Óbvio que não falei isso pra ele, mas vontade não me faltou!
Segundo: ser chamada de “mocinha” sempre me irritou, em alemão então…
Terceiro: eu fui gentil e recebo patada? É isso mesmo? Ok, da próxima vez tente subir sozinho no ônibus lotado com a sua bengala caindo aos pedaços e nem ouse pedir para que eu forneça meu lugar pra você se sentar.
Quarto: eu fiquei tão sem reação, que a minha única resposta pra ele foi um tímido “ok”. E senti meu rosto queimando de tanta raiva.

Fiquei o caminho inteiro pra casa pensando no quão bizarro foi isso. E no quão grosseiro aquele velho babaca foi (sim, nessa altura eu já troquei o “senhorzinho” por um nome mais adequado…). Tentei de todas as maneiras pensar em algo que eu talvez tivesse feito de errado mas…eu não fiz NADA de errado! Não saí arrastando o braço dele, nem roubando sua bengala, muito menos falei sobre seu cheiro de “eu-não-tomo-banho-nem-lavo-meu-casaco-desde-o-ano-retrasado”.
Já que eu SEI que não fiz nada de errado, só me resta voltar ao começo desse texto: alemão é muito estranho.


Tschüss,


Naty

"Tá me chamando de velho é?!"

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Eu e a cozinha, a cozinha e eu.

Ultimamente venho me aventurando bastante na cozinha. 99,9% das vezes com coisas “dentro da dieta”, receitinhas novas que eu encontro por aí e fico afim de reproduzir. Dentro dessas 99,9%, umas 90% foram realizadas com sucesso (quem conheceu meu drama do bolo de cenoura sabe o quanto esses 90% significam pra mim! Ponto pra Naty!), com direito a repetições até enjoar. 7% foram um fracasso e 3% joguei fora depois da primeira mordida.

Curiosamente, esse final de semana resolvi fazer uma receita de biscoito de chocolate (nada light, nada fit, tudo gostoso!) que vi no Blog da Chata de Galocha. A receita original era na verdade “Biscoito de chocolate recheado de NUTELLA”. Graças a Deus não tinha nutella em casa (me recuso a comprar um pote desse pecado em forma de comida que eu devoro em 5 minutos e fica eternamente no meu quadril) e fiz só o biscoito mesmo. Com farinha, açúcar e tudo que tem direito. Tava com vontade, dane-se!

Receitinha super fácil, rápida e aparentemente deliciosa. Seguindo a receita bonitinha, tudo conforme mandava o figurino. “No forno pré-aquecido, de 7 a 10 minutos”. Beleza, a partir de 5 minutos eu comecei a ficar de olho, e pensei “puts, vai demorar ainda, tá mega mole isso daqui!”. Fiquei monitorando a cada 3, 4 minutos e nada do biscoito “endurecer”. De repente só veio o cheiro de queimado (devem ter passado uns 15 minutos no total) e resolvi tirar do forno. E agora além do cheiro de queimado ter se espalhado pela casa a porcaria do biscoito ta mole ainda! Diabos, por queeeeeeeeeeee? Queimei a bagaça e ainda tá tudo molenga!
Deixei esfriar e quando fui tirar da assadeira pra jogar fora, aquela cara de espanto: ENDURECEU! Não, eu não sabia que o biscoito só ia endurecer depois de frio. Não, eu não sabia que tinha que tirar do forno no tempo indicado MESMO estando mole ainda. Não, eu não sou esperta. Não tava escrito na receita = eu não sabia. Receita pra mim tem que ser uma coisa nos MÍNIMOS detalhes possíveis, senão eu não acerto. 

Casa com cheiro de queimado (meu marido a-d-o-r-o-u), biscoito com gosto de queimado (óbvio que eu comi do mesmo jeito, só jogo comida fora se estiver em estado deplorável! E esse maldito biscoito até que ficou “comível” tirando as bordas pretas mais duras que paralelepípedo…) 
Resumindo: melhor eu voltar a fazer receitinhas mais fáceis e lights, porque começo a achar que a culpa desse biscoito ter dado errado foi do meu inconsciente que não gostou que eu saí da dieta… vou comer uma alface agora, beijos.


Tschüss,
Naty