Eu bem me lembro quando a internet começou a bombar (taí uma
prova de que estou ficando velha: sim, eu vivi em um mundo sem internet!)
Lembro que a primeira coisa que eu fiz foi fazer um email,
devia ter uns 11, 12 anos se eu não me engano…achava o máximo, mesmo não tendo
NINGUÉM pra mandar email (eu hoje realmente não consigo entender porque eu
achava legal…mas enfim.)
Geração atual nem imagina o que significa isso. |
Depois conheci o Fotolog. Gente, o Fotolog… um site pra você
publicar suas fotos, fazer amigos, conhecer gente… que coisa mágica! Mas você
só podia postar uma foto por dia e receber 10 comentários em cada foto (eram 10
ou menos? Não lembro…). Se quisesse postar mais fotos por dia, tinha que pagar
para ser um “gold member”. NOSSAAAAA GOLD MEMBER! Isso sim era ostentação!
Morria de inveja de quem postava 10 fotos por dia… fotos aleatórias, do nada,
mas 10 fotos por dia. Escrevendo isso hoje eu vejo o quão bobinha eu era por gostar tanto de uma coisa tão sem nexo...
"Bad bad server...no donut for you!" |
1: fazer parte de comunidades ridículas, babacas e sem sentido
do tipo “Eu sou um espermatozóide vencedor”, “Clube das namoradas perfeitas” –
eu fazia parte dessa, confesso, “Solteira sim, sozinha nunca” entre outras mais
sem sentido ainda.
2: mostrar pro mundo seu status de relacionamento. Não sei
porque, mas era uma COISA! O Orkut foi a primeira rede social que bombou de
verdade, acredito que por ser novidade todo mundo adorava poder saber se fulano
estava namorando ou solteiro…
3: se exibir. No seu perfil você podia ter um álbum com 12
fotos (no começo, depois esse número aumentou). E não tinha essa de deixar um álbum “privado para amigos” como no Facebook não, as fotos eram públicas
mesmo. Eu por exemplo, era dessas que
trocava as fotos toda semana, porque sempre curti um flash mesmo. Você não
podia curtir e nem comentar nas fotos, era simplesmente para se exibir! Achava
divertido ver as fotos dos outros, saber quando um casal estava em briga por
não terem mais fotos juntas, essas coisas de adolescente: fuxicar a vida
alheia.
Mas eu tinha meus momentos de raiva do Orkut também. Perdi a
conta de quantas vezes deletei meu perfil. E refiz. E deletei. E refiz de novo.
Por que? Sei lá… “revolta” talvez. Sou geminiana né, tenho tendências
bipolares…
O polegar mais famoso da era digital. |
Mas às vezes fico pensando como seria minha vida se não
existissem redes sociais… talvez todos nós seríamos um pouco diferentes. Já
parou pra pensar nisso? O que você faria de diferente? Ou não faria nada? Ou
não consegue imaginar uma vida sem Facebook, Instagram e Twitter? Eu
honestamente não sei como seria… mas uma coisa eu tenho certeza: vou
compartilhar agora esse texto no Facebook.
Tschüss,
Naty
Lá em Bauru tinha o Mirc, era um chat que vc abria numa tela preta de DOS, cada cidade tinha um canal, e eu sempre estava lá no canal #BAURU, onde todos os adolescentes legais da cidade estavam! rs Havia naquela época o Nick Name, o meu era bem ridículo (CoLoMBiNa). O que tinha de diferente nesses canais, era que pra vc conectar você tinha que descobrir sempre "servidores"novos que vc digitava no DOS pra fazer a conexão (um dia eu cheguei perto de ser boa com computadores rs, quase hacker kkkk) e tinha os OPS do Canal, que eram como se fossem os BIG BOSS do negócio, se vc avacalhasse no público da sala de bate papo ou fosse amiga de um OP, conseguia banir suas inimigas!!! Era bem emocionante! rs O que me trouxe de bom? Grandes amigos que se encontram até hoje, turmas inteiras formadas nas madrugadas de MIRC no começo do século XXI, só pra fechar, vale observar que minha prima CASOU com um cara que conhecemos no MIRC rs!!!
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