Um pouco de tudo sobre o nada. Ou nada sobre tudo. Ou qualquer coisa...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A evolução das redes sociais

Eu bem me lembro quando a internet começou a bombar (taí uma prova de que estou ficando velha: sim, eu vivi em um mundo sem internet!)
Lembro que a primeira coisa que eu fiz foi fazer um email, devia ter uns 11, 12 anos se eu não me engano…achava o máximo, mesmo não tendo NINGUÉM pra mandar email (eu hoje realmente não consigo entender porque eu achava legal…mas enfim.)

Geração atual nem imagina o que significa isso.
Algum tempo depois veio o ICQ. Ahhhhh, o ICQ… aquele “ó ou!” era meu som favorito, virou até toque de mensagem no meu celular anos depois… eu achava tão mágico falar com as pessoas por meio de um computador! Tinha um quê de “status”, de fazer parte das cool kids da escola… quem tinha ICQ tava ahazando! E os números gigantes? Claro, porque ICQ não era com nome e sobrenome como é o Facebook de hoje em dia… sua “identidade” era uma sequência de números aleatórios, e quanto menor ele era, mais tempo você tinha o seu perfil, era como se você fosse mais experiente. Gente… que babaquice, né não?! Mas eu AMAVA!! Lembro que contava os minutos pra poder ir pro computador ficar gastando horas no ICQ. Claro que a conexão era discada, e eu morava no interior de Minas Gerais na época, então dá pra ter uma idéia da velocidaaaaaaaaaaaaaaade que era. Mas era demais!

Depois conheci o Fotolog. Gente, o Fotolog… um site pra você publicar suas fotos, fazer amigos, conhecer gente… que coisa mágica! Mas você só podia postar uma foto por dia e receber 10 comentários em cada foto (eram 10 ou menos? Não lembro…). Se quisesse postar mais fotos por dia, tinha que pagar para ser um “gold member”. NOSSAAAAA GOLD MEMBER! Isso sim era ostentação! Morria de inveja de quem postava 10 fotos por dia… fotos aleatórias, do nada, mas 10 fotos por dia. Escrevendo isso hoje eu vejo o quão bobinha eu era por gostar tanto de uma coisa tão sem nexo...


"Bad bad server...no donut for you!"
Aí veio o auge: Orkut. Me lembro de ter sido a primeira do meu grupo de amigos a fazer um perfil… vivia explicando como ele funcionada pra todo mundo. E adorava fazer isso (??).  O Orkut servia basicamente para três coisas:
1: fazer parte de comunidades ridículas, babacas e sem sentido do tipo “Eu sou um espermatozóide vencedor”, “Clube das namoradas perfeitas” – eu fazia parte dessa, confesso, “Solteira sim, sozinha nunca” entre outras mais sem sentido ainda.
2: mostrar pro mundo seu status de relacionamento. Não sei porque, mas era uma COISA! O Orkut foi a primeira rede social que bombou de verdade, acredito que por ser novidade todo mundo adorava poder saber se fulano estava namorando ou solteiro…
3: se exibir. No seu perfil você podia ter um álbum com 12 fotos (no começo, depois esse número aumentou). E não tinha essa de deixar um álbum “privado para amigos” como no Facebook não, as fotos eram públicas mesmo.  Eu por exemplo, era dessas que trocava as fotos toda semana, porque sempre curti um flash mesmo. Você não podia curtir e nem comentar nas fotos, era simplesmente para se exibir! Achava divertido ver as fotos dos outros, saber quando um casal estava em briga por não terem mais fotos juntas, essas coisas de adolescente: fuxicar a vida alheia.
Mas eu tinha meus momentos de raiva do Orkut também. Perdi a conta de quantas vezes deletei meu perfil. E refiz. E deletei. E refiz de novo. Por que? Sei lá… “revolta” talvez. Sou geminiana né, tenho tendências bipolares…


O polegar mais famoso da era digital.
Agora temos a maior rede social do mundo: Facebook. A rede social onde todo mundo é feliz, todo mundo é bonito (Instagram e outros mil aplicativos de edição de fotos estão aí pra dar aquele trato no visual e disfarçar as olheiras e espinhas), todo mundo reclama do governo, todo mundo fala “imagina na Copa”, todo mundo posta fotos do céu (com sol ou chuva) e todo mundo é amigo de todo mundo.  Eu faço a maior parte disso também, não nego. Adoro o Facebook! Ainda mais morando longe, é uma maneira de manter contato com família e amigos, ver como todos estão, bater papo… (mentira que esse último eu não faço porque sou anti-social na internet e não abro o chat do Facebook NUNCA) mas enfim! Facebook é “essencial” hoje em dia… até minha avó tem (sim!)

Mas às vezes fico pensando como seria minha vida se não existissem redes sociais… talvez todos nós seríamos um pouco diferentes. Já parou pra pensar nisso? O que você faria de diferente? Ou não faria nada? Ou não consegue imaginar uma vida sem Facebook, Instagram e Twitter? Eu honestamente não sei como seria… mas uma coisa eu tenho certeza: vou compartilhar agora esse texto no Facebook.



Tschüss,
Naty


Um comentário:

  1. Lá em Bauru tinha o Mirc, era um chat que vc abria numa tela preta de DOS, cada cidade tinha um canal, e eu sempre estava lá no canal #BAURU, onde todos os adolescentes legais da cidade estavam! rs Havia naquela época o Nick Name, o meu era bem ridículo (CoLoMBiNa). O que tinha de diferente nesses canais, era que pra vc conectar você tinha que descobrir sempre "servidores"novos que vc digitava no DOS pra fazer a conexão (um dia eu cheguei perto de ser boa com computadores rs, quase hacker kkkk) e tinha os OPS do Canal, que eram como se fossem os BIG BOSS do negócio, se vc avacalhasse no público da sala de bate papo ou fosse amiga de um OP, conseguia banir suas inimigas!!! Era bem emocionante! rs O que me trouxe de bom? Grandes amigos que se encontram até hoje, turmas inteiras formadas nas madrugadas de MIRC no começo do século XXI, só pra fechar, vale observar que minha prima CASOU com um cara que conhecemos no MIRC rs!!!

    ResponderExcluir